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Special Things by Me

Um blog sobre ser mãe, mulher e esposa. Um blog sobre os desafios da maternidade, sobre alimentação especial, um blog sobre tudo e sobre nada.

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Da reportagem das crianças retiradas em Inglaterra

A reportagem das crianças retiradas aos pais em Inglaterra a sangue frio por nada de especial motivou uma revolta nas redes sociais. Eu confinada em casa vi a reportagem online um dia após todo o frenesim. Até acreditei no bom jornalismo apesar de algumas coisas estarem mal contadas. Como é que uma mãe de 5 filhos retirados tem logo outro, quem os sustenta, como se viver para aqueles lados fosse barato? É suposto só ter filhos e não pensar no aspecto financeiro? Depois achei estranho só falarem com as mães, são todas solteiras? Ou o pai das mesmas ñ terá culpa no cartório. Mas o que me fez realmente desconfiar em toda a história da perseguição foi a história da Iolanda Menino. Pelos vistos os portugueses têm memória curta e pela história reportada coitadinhos só não abriram a porta as enfermeiras na visita obrigatória, sendo o pai inglês devia de saber que é lei as enfermeiras verem o bem estar da criança. E fizeram ali um filme que o menino ia ser dado para adopção simplesmente porque não abriram uma porta. Eu reconheço logo a Iolanda e a sua história de há uns meses atrás e sei da versão que os jornais britânicos contam e a versão que eles contam em Portugal. Primeiro forçar a saída da placenta pelo puxar do cordão umbilical é um procedimento que tb me foi feito porque estava com hemorragia. Ora vi num programa de bebês nascidos em casa daqueles que tem pressa a nascer e num deles a mulher começou com hemorragia e o obstetra pelo telefone disse ao pai para forçar a retirada da placenta porque só assim o útero começa a contrair e a voltar ao tamanho normal resolvendo muitas vezes de forma espontânea a hemorragia. Até porque a hemorragia muitas vezes vem da placenta ainda irrigada pelo útero e não do útero. Às vezes resulta outras é preciso medicação e em último caso cirurgia de urgência. Eu estive quase para ir mas conseguiram cozer alguma coisa por dentro sem precisar de abrir. Depois quando a criança foi retirada esqueceram de mencionar que quando a polícia forçou a entrada das enfermeiras após recusarem mais de uma vez a visita. O bebé tinha sinais de icterícia e o casal recusou a ida voluntária a um hospital dizendo que sabiam reverter o mesmo em casa. Outra coisa que o povo português não sabe mas basta pesquisar o nome do pai, saberiam que o mesmo pertence a uma seita religiosa e estava a ser investigado por venda de um medicamento ilícito que promete curar tudo desde cancro, autismo a sida...existe um vídeo captado pela BBC quando a paisana compraram os medicamentos a ele. E testaram e aquilo era água diluída em lixívia. Conseguem ver a preocupação dos serviços de acção social, lá tentam agir antes de o dano acontecer. E na altura retirada do bebé com 5 dias havia suspeita que o pai já tivesse dado o medicamento ao bebé. Até porque o pai do bebé acredita no medicamento porque a sua religião promove o dito como cura de tudo. Depois o casal quando o bebé tinha um mês fugiu de Inglaterra e faltou a várias reuniões com os serviços sociais. Tanto que o bebé foi dado para adopção porque ficou dado como abandonado. Agora digam se eu com uma pesquisa encontrei estás informações que fazem logo torcer o nariz a inocência do casal. Como posso achar que a reportagem é fidedigna? Atenção até pode ser que os outros casos haja um negócio de retirada de crianças para famílias de acolhimento e afins. Mas por erros graves do jornalismo mediático da TVI custa me muito a acreditar. E depois do comunicado do consulado português em Inglaterra, dizendo que acompanharam aqueles casos e que a maioria n colaborou com os serviços sociais nem com as regras e leis dos mesmos. Enfim temos de ver sempre ambos os lados da história. E perceber se havia ou n motivo de suspeita de maus tratos ou risco de negligência infantil. Não é como cá que de tanto investigar as crianças já foram mais que abusadas ou agredidas até alguém intervir.