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Special Things by Me

Um blog sobre ser mãe, mulher e esposa. Um blog sobre os desafios da maternidade, sobre alimentação especial, um blog sobre tudo e sobre nada.

Special Things by Me

Um blog sobre ser mãe, mulher e esposa. Um blog sobre os desafios da maternidade, sobre alimentação especial, um blog sobre tudo e sobre nada.

Review do documentário "The beginning of life"

Com o tempo livre que eu tenho, o meu melhor amigo neste momento é sem dúvida o Netflix. Vejo vários episódios por dia, séries e documentários. 

Hoje vi o documentário "The beginning of Life" da realizadora Estela Renner. Ao contrário do que se possa pensar não é um banal documentário sobre o inicio da vida, ou da gravidez. É um documentário sobre a parentalidade, sobre o papel fundamental da mãe, mas também do papel da pai. De o casal ser parceiro na educação dos filhos, e não ser só a mãe a cuidadora de afectos e de educação. 

Fala que nos tempos modernos estamos a perder o sentido de comunidade, tão vital ao desenvolvimento de empatia e sociedade para os nossos filhos, que os seus anos vitais de aprendizagem começam logo em bebés e terminam bem perto dos 3 a 5 anos. E realmente é verdade, em África existe um ditado "para criar uma criança é preciso uma aldeia." E nos tempos modernos perdemos isso, quem realmente pede ajuda a amigos ou a vizinhos quando precisa de descansar, sair para ir às compras urgentemente mas o filho esta doente, quem de facto hoje em dia pede até qualquer coisa ao seu vizinho. Um simples copo de farinha?! Pois quanto mais pedir para irem às compras por nós ou ficar de olho no nosso filho enquanto temos de ir a farmácia. 

Antes às famílias viviam em comunidade, eu lembro-me de passar a minha infância em casa dos vizinhos. Como tinha avós longe, os idosos que viviam em frente a minha casa eram como uns avós para mim. Não me lembro do nome dela, mas lembro-me do seu caldo verde e pão com chouriço e de comer a beira do lareira acesa como antigamente. 

Olhando para a vida da minha filha, pouco sentido de comunidade lhe dou. Sim quando preciso tenho os meus pais, ou a minha sogra desde que se reformou. Mas isso é a família nuclear, onde fica o apoio e a entre ajuda em comunidade. 

O documentário fala também na responsabilização por negligencia dos pais perante os filhos, mas para os especialistas quem falha é a família (pai, mãe e avós), são os vizinhos (deviam de saber o que se passa, ajudar no que podiam) e depois toda a comunidade e humanidade. 

A primeira infância para estes especialistas é o que constrói o carácter do futuro cidadão. Se falharmos para com ele, ele irá falhar no seu futuro. 

Não é preciso jogos caros, brinquedos caros, casas caras, roupas caras.... o fundamental é o amor e o ensinamento que os pais lhes podem dar. Um governo que não aposte na parentalidade, e em dar tempo de qualidade e quantidade a raiz da sua sociedade não pode esperar um futuro brilhante. 

Não é só ensinar a ler e a escrever, um ser humano educado sem amor, sem empatia.... sem brincadeira um ambiente seguro, não será um adulto de sucesso, logo não poderá contribuir de boa forma para a sociedade. E mais uma vez um adulto de sucesso não é aquele que ganha mais, mas talvez o que que tenha mais empatia, ajude mais a sociedade e passe para o seus descendentes a importância de todos os seres vivos. 

Como aprendi no documentário, já repararam que as crianças até a uma certa idade tem uma empatia natural com tudo o que habita o planeta, até com uma pedra?! É essa empatia que perdemos com o mundo moderno. 

O quanto mudamos

Em criança era super esquisita. Mas ao longo do tempo houve coisas que continuei a não gostar ou comer. Favas, caracóis, moelas, cozido, couves de Bruxelas e sardinhas. E com o tempo mudei agora como de vez em quando favas (mas não morro de amores por elas) e cozido à portuguesa que passei a adorar. Claro que há coisas que não gosto mesmo de comer e são as mencionadas acima. Mas realmente hoje a comer o cozido que pedi para me trazerem, percebi nem vale a pena lutar com os miúdos. Não devemos de fazer outra comida, mas não forçar para que comam. Olha paciência naquele dia comem menos, não podem chamarem nomes à comida, mas com o tempo vão passar a provar e a comer e os gostos mudam. E é só nisso que temos de lembrar sempre que nós disserem "bah eu não gosto disso". Respirar fundo e dizer paciência é o jantar e não há outra coisa para comer. E resistir ao choro por bolachas e iogurtes e afins. Não é por saltarem um refeição que o menino fica doente.

Quando a mãe desejava ser duas.

É tudo verdade, ainda grávida é já sinto o que as mães de dois se queixam. Parar de sentir culpa quando tem de estar com um dos filhos em prol do outro. A M teve consulta em Coimbra está segunda. Para além de ser uma viagem proibida para mim, estive doente desde domingo até hoje. Fiquei logo com o coração pequenino a primeira consulta que ia faltar e logo das mais importantes. Onde fazem um série de exames. De véspera falei com ela como uma menina crescida, expliquei tudo o que iam fazer, que ia com o pai e avó e que ia acordar muito cedo por isso ia dormir de leggins e camisola. No dia de ir o pai e eu acordamos de madrugada e passado um bocado ouço ela a chamar o pai já levantada e a dizer onde está o papá vamos? Despachou o xixi, vestiu o casaco e era ela a chamar o pai para irem. A consulta correu bem, esperarmos ter alta para o ano...não saberemos ao certo o que teve, mas a médica crê que ela tenha uma maior sensibilidade aos medicamentos e claro que nestas coisas é ir fazendo umas consultas e análises de rotina e tentar não tomar muita medicação. Ainda a muito a descobrir na área da Medicina. Mas eu passei o tempo agarrada ao telefone a espera de notícias. Mas notei que a minha menina cresceu muito, percebe que a mãe não pode ir a n sítios. Hoje é consulta de rotina com a pediatra e já lhe disse onde ia, perguntou logo se ia o papá e avó...felizmente vou eu e o papá, porque quero também reservar a pediatra para este bebé e ter a consulta pré-Natal ( geralmente é no último trimestre mas vou aproveitar que ela tem de ir hoje e ver o que a pediatra quer saber desta gravidez)

Hoje faço 31 anos

E faço 12 anos que comecei a namorar com o B. Hoje é um dia especial com rebento a caminho. Mas hoje a piolha mais velha ficou em casa porque teve febre ontem. Só consegui adormecer às 3 da manhã porque o Baby M não parava. Depois a M acordou as 6 e a sesta foi super complicada pela tosse. A mãe só quer dormir sem interrupção.

Dia perfeito

Hoje dia de super lua e relembro os críticos que dizem que a lua era só um pouco brilhante, que a dita tinha horas para a ver, mais concretamente as 18h. Ou seja altura que nós andamos com a cabeça em sair do trabalho e ir para casa, sem sequer olhar para o céu...Ou estavam a trabalhar e não foram a rua ver. A vida e a natureza ensina nestes pequenos milagres que o planeta e a vida não param para observarmos um fenômeno que só vai existir daqui a 18 anos. E hoje meus amores as condições climatéricas estavam perfeitas. Eu disse a M que só ia ver outra quando tivesse 21 anos, ela fez uau e disse que já tinha feito anos. Eu disse e o mano M só vai ver uma com 18 anos. Senti me privilegiada por poder ver a lua de tão perto. Depois já a M na cama e eu fui ver a mochila dela e encontro o primeiro convite para um festa de aniversário. Fiquei tão feliz por ela... Sei o que é não ser convidado para aniversários e jantares...por isso espero que seja o primeiro de muitos. E vou guardar na sua caixa de recordações. Depois termino o dia a comer uma anona e a sentir o meu mais pequeno.... Haverá melhor que isto....Para muitos sim...Mas para mim o dia foi perfeito...

21 semanas

Já passamos a recta das 20 semanas, metade da gravidez já passou e eu pergunto como...estou num misto de nunca mais é Março e daqui a nada é Março. Sem que quando nascer o mundo vai acelerar. E eu não quero, não quero voltar ao mundo real do trabalho, de os ter de deixar na creche por obrigação e não por descoberta e brincadeira. Das duas vezes que fiquei em casa, juntando a baixa, fico quase um ano fora do meu trabalho. E não tenho vontade nenhuma de lá voltar. Sei que para muitas mulheres isso choca, tanto tempo a lutar pelo direito ao trabalho e aqui uma gaija diz que seria feliz em casa. Sim era feliz, não fosse pelas contas a pagar e pelo sonho de um dia poder ter uma casa com quintal para os miúdos brincarem. Não pensava duas vezes, e no tempo de escola dos miúdos aprendia mais sobre o que realmente me faz feliz. E Não estar enfiada num escritório 8 horas da minha vida por dia a olhar para o computador, sem ninguém para falar não me faz feliz. Bem vou continuar no descanso e a namorar a dança deste menino, mexe-se bem mais que a irmã mexia e faz desta gravidez uma novidade tremenda.

Alguém me explica

Como é que as bloggers fashion tem sempre as filhas impecáveis e segundo meus amores os sapatos delas permanecem sem uma única mazela? A minha calça os sapatos um dia e chega com eles todos esfolados na biqueira. Sério que magia usam?

Hoje acordei para um pesadelo

Aqui por alturas do Halloween no Facebook surgiu um desafio, escrever uma história de terror em duas palavras. E eu pus "Trump ganha". Hoje tal como o resto do mundo liguei o telemóvel para as redes sociais e fiquei paralisada a pensar como é que é possível. Não quero mais visitar os EUA. Um pais onde nos dias de hoje colocam um machista, egocêntrico, louco, filho de imigrantes mas que odeia os mesmos, casado pela 5 vez, o relato das ex-mulheres é assustador, que promete livrar o país de todos os muçulmanos, construir um muro entre o México....isto tudo soa-me a Hitler em versão EUA. E estes malucos inventaram a bomba atômica. Tenho muito medo do futuro, e vou começar a comprar enlatados. Só espero que as bandas e atores estrangeiros mas residentes nos EUA façam o que prometeram e boicotem a dita.

3 anos de ti

Foi na sexta-feira que a minha menina fez 3 anos. Já fica super feliz com o aniversário. Desde que a prima fez 3 anos estava sempre a perguntar se fazia anos. Nem acredito que já passou tanto tempo. Fala imenso, tem saídas hilariantes. Olhando para trás estava tão preocupada por ela falar tão pouco e também por vozes externas andarem sempre a perguntar o mesmo. Enfim olhando para trás devia de me ter preocupado menos. Mas acho que é isso ser pais. Querer que não sofram e não tenham problemas na escola e no futuro. 3 anos de descoberta venham os próximos.