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Special Things by Me

Um blog sobre ser mãe, mulher e esposa. Um blog sobre os desafios da maternidade, sobre alimentação especial, um blog sobre tudo e sobre nada.

Special Things by Me

Um blog sobre ser mãe, mulher e esposa. Um blog sobre os desafios da maternidade, sobre alimentação especial, um blog sobre tudo e sobre nada.

Fico piursa

Em conversa com uma conhecida do Facebook. Estivemos de bebé ao mesmo tempo a filha dela nasceu no verão e a minha no outono. Agora ela vai ter um menino em Dezembro e eu em Maio. E em conversa pelo Facebook desabafa que ela é que faz tudo em casa e anda de rastos. E que tem imenso medo da reacção da filha quando for para a maternidade porque a menina é mãe para tudo. Claro que lhe aconselhei no tempo que falta para o pai assumir muitas das tarefas relacionadas com a menina e claro aprender a fazer sopa e comida básica. Veio com desculpas que o marido trabalha muito e que ele até ajuda quando é preciso. Mas que raiva "ajuda quando é preciso"? Trabalha até tarde, ora se vivesse sozinho tinha de cozinhar e fazer o resto sozinho ou pagava bem por isso...Depois este tipo de mulheres casadas com este tipo de homens respondem sempre mas n o posso obrigar. Claro q não...E óbvio não digo que como casal quem trabalhe mais tempo fora de casa não trabalhe tanto em casa. Mas n compreendo e não admito que não saibam fazer. Nós mulheres tivemos de aprender logo acho que por mera igualdade e não insultando o sexo oposto tem neurônios suficientes para aprender ou para seguir um receita ou instruções. Eu disse olha que já fiquei uma semana no hospital e mais duas de repouso. Se o meu marido teve ajuda sim, primeiro porque ñ saiu do meu lado e depois porque a minha mãe quis cuidar de mim para o meu marido trabalhar. Mas agora que tive dois dias de repouso absoluto mais uma semana de levantar para o sofá com calma. O meu marido demonstrou o que é ser marido e pai. Cuidava da M...fazia comida perguntava e eu dizia pesquisa aqui e ele ia e seguia receitas. Agora que já posso sair da cama e fazer uma vida calma com muito descanso mas sem grandes esforços...ele dá sempre banho, ele ajuda-a a vestir. Ainda hoje não parou desde que acordou. Claro que ajudo no que posso e ainda antes de engravidar quis que a M tivesse o máximo de independência possível e que faça tudo com ambos os pais. Aliás nunca foi preciso conversar sobre isso. Ainda na maternidade ele mudou a primeira fralda. Sempre que ela chorava era ele que ia pegar e tentar acalmar. Dar banho e vestir sempre foi alternado. Até na amamentação como tinha de dar mama e biberão do meu leite a seguir ele sempre assumiu dar os biberões. Se é perfeito, não ninguém é...Mas é companheiro e partilha a vida a 100%. Ainda depois de não ter parado o dia inteiro. Disse que lhe que não me sentia capaz de fazer o jantar (cozinhar como tenho bimby é das poucas tarefas que faço) já a pensar vamos mandar vir qualquer coisa. Errado fez uns escalopes de vitela com arroz e cebolada melhor que em muitos restaurantes e tudo da cabeça dele. Se ele anda exausto anda...Mas responde sempre se existem mães solteiras a fazer isto eu tb sou capaz. A mim basta me mimar e ajudar no que posso, compras online, dobrar roupa sentada no sofá, olhar pela M...incentivar a M a fazer as coisas sozinha que eu sei que ela sabe fazer. Quando pede ajuda várias vezes digo que não posso pelo bebé. Mimo extra para ela n se sentir de parte... Mas lá está se sabe comer sozinha, vestir sozinha, ir a casa de banho sozinha...só nos cabe a nós continuar a incentivar. Claro que agora o pai é o herói...porque cuida mais dela e brinca a correr e a fazer tonteiras que eu n posso. Mas apesar de ficar nostálgica e a pensar senão devia tentar fazer mais...Depois penso quando nascer vai ser pior. Sempre teve ambos os pais para ela e só ela. Por isso se agora aos poucos a habituar a ter menos atenção materna talvez a adaptação ao irmão seja menor. Foi o que disse a minha colega, quer dizer estás a dar de mamar não vais parar para ir fazer o almoço...Claro que não a minha colega vai fazer refeições quando os filhos estiverem a dormir. Eu avisei o papel da mãe no primeiro mês é super difícil. Todos os especialistas avisam para descansar o máximo possível...caso contrário é o bem estar materno que fica prejudicado e o leite e a depressão pós parto é amiga do cansaço. Depois este tipo de mulheres assustam-me, porque não as vejo a algum dia incentivar os filhos a fazer tudo em casa...Imagino as a ensinar o que lhes foi ensinado. Que cabe a mulher fazer tudo sozinha o marido se ajudar é não se meter nos copos já é um excelente marido. De uma coisa a minha nora e genro podem ter a certeza os meus filhos vão saber o que é um casamento de apoio mútuo em que ambas as partes fazem o seu melhor para o bem estar da família. E isso vai desde jantar e tempo em família como limparam a casa em família. Assim todos tem o mesmo tempo livre.

19 semanas e....

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Afinal a mana sempre teve razão. Até a outra gravidez pedia mana. Mas assim que soube do bebé na barriga da mamã que dizia que a mãe tinha um mano na barriga. Claro que perguntava muitas vezes e se for uma menina e ela respondia a mãe tem mano menino na barriga. Instinto de criança?! Só sei que este mexe-se muito mais que a irmã. E se a ouvir chorar mexe-se logo isso e outros bebés a chorar.

Do primeiro fim de semana a sós

Correu tudo bem. Apesar de ainda não ter os seus três anos a M percebeu que a mãe não podia ir e tinha de descansar. Eu passei um fim de semana vazio onde o silêncio e a arrumação incomodam. Sim quando eles cá estão nada está no sítio e irrita....Mas é sinal da presença deles. Quando ela chegou notei logo que estava incompleta, sem ela falta -me qualquer coisa. Sim podem dizer o que quiserem. Mas ser mãe é mais forte do qualquer sentimento e sim que uma vez mãe para sempre mãe. O contrário é que não seria normal. Adorou ver -me mas acima de tudo agarrou-se a minha barriga e disse que tinha saudades do bebé que era fofinho.

Primeiro fim de semana a sós

Toda a mãe sonha e deseja uma noite um fim de semana a sós sem marido sem filhos. Ela com prioridade. Pois eu vou ter o meu primeiro a sós desde que fui operada a vesícula e não é porque eu queira ou tenha planeado. Mas sim porque não posso cuidar da M um fim de semana inteiro sozinha. O B tem de ir a casa da mãe tratar de umas coisas. A minha irmã está cheia de trabalho, logo n pode me ajudar. A minha mãe nem lhe contei tem os meus avós para cuidar e já anda preocupada que chegue. Assim a M vai com o papa ter com a avó. Primeiro reagiu mal. Chorou. O B perguntou no dia seguinte e disse que sim que queria ir. A mãe da sua melhor amiga explicou que a mamã precisava de descansar e que a sua melhor amiga já ficou sozinha com os avós sem os papás mas que a M vai ter o papá. Nesse dia perguntou-me se estava doente...E partiu me o coração. Foi tudo tão fácil na gravidez dela. Tive os mesmos problemas mas não tinha uma filha a quem tenho de dizer que não consigo brincar como brincava antes. Nem lhe dar colo para poder chegar onde não consegue. Parte-me o coração mas sei que é uma preparação para o que vem a seguir. O ter de dar atenção ao bebé e ela ter de esperar. Um dia li num blogue uma mãe a queixar-se desde sentimento o sentimento que nós queremos dividir e não conseguimos. Queremos dar atenção aos dois da mesma forma e não podemos. Sei que lhe vai fazer bem, mas para mim o relógio não vai andar depressa como sempre.

Da reportagem das crianças retiradas em Inglaterra

A reportagem das crianças retiradas aos pais em Inglaterra a sangue frio por nada de especial motivou uma revolta nas redes sociais. Eu confinada em casa vi a reportagem online um dia após todo o frenesim. Até acreditei no bom jornalismo apesar de algumas coisas estarem mal contadas. Como é que uma mãe de 5 filhos retirados tem logo outro, quem os sustenta, como se viver para aqueles lados fosse barato? É suposto só ter filhos e não pensar no aspecto financeiro? Depois achei estranho só falarem com as mães, são todas solteiras? Ou o pai das mesmas ñ terá culpa no cartório. Mas o que me fez realmente desconfiar em toda a história da perseguição foi a história da Iolanda Menino. Pelos vistos os portugueses têm memória curta e pela história reportada coitadinhos só não abriram a porta as enfermeiras na visita obrigatória, sendo o pai inglês devia de saber que é lei as enfermeiras verem o bem estar da criança. E fizeram ali um filme que o menino ia ser dado para adopção simplesmente porque não abriram uma porta. Eu reconheço logo a Iolanda e a sua história de há uns meses atrás e sei da versão que os jornais britânicos contam e a versão que eles contam em Portugal. Primeiro forçar a saída da placenta pelo puxar do cordão umbilical é um procedimento que tb me foi feito porque estava com hemorragia. Ora vi num programa de bebês nascidos em casa daqueles que tem pressa a nascer e num deles a mulher começou com hemorragia e o obstetra pelo telefone disse ao pai para forçar a retirada da placenta porque só assim o útero começa a contrair e a voltar ao tamanho normal resolvendo muitas vezes de forma espontânea a hemorragia. Até porque a hemorragia muitas vezes vem da placenta ainda irrigada pelo útero e não do útero. Às vezes resulta outras é preciso medicação e em último caso cirurgia de urgência. Eu estive quase para ir mas conseguiram cozer alguma coisa por dentro sem precisar de abrir. Depois quando a criança foi retirada esqueceram de mencionar que quando a polícia forçou a entrada das enfermeiras após recusarem mais de uma vez a visita. O bebé tinha sinais de icterícia e o casal recusou a ida voluntária a um hospital dizendo que sabiam reverter o mesmo em casa. Outra coisa que o povo português não sabe mas basta pesquisar o nome do pai, saberiam que o mesmo pertence a uma seita religiosa e estava a ser investigado por venda de um medicamento ilícito que promete curar tudo desde cancro, autismo a sida...existe um vídeo captado pela BBC quando a paisana compraram os medicamentos a ele. E testaram e aquilo era água diluída em lixívia. Conseguem ver a preocupação dos serviços de acção social, lá tentam agir antes de o dano acontecer. E na altura retirada do bebé com 5 dias havia suspeita que o pai já tivesse dado o medicamento ao bebé. Até porque o pai do bebé acredita no medicamento porque a sua religião promove o dito como cura de tudo. Depois o casal quando o bebé tinha um mês fugiu de Inglaterra e faltou a várias reuniões com os serviços sociais. Tanto que o bebé foi dado para adopção porque ficou dado como abandonado. Agora digam se eu com uma pesquisa encontrei estás informações que fazem logo torcer o nariz a inocência do casal. Como posso achar que a reportagem é fidedigna? Atenção até pode ser que os outros casos haja um negócio de retirada de crianças para famílias de acolhimento e afins. Mas por erros graves do jornalismo mediático da TVI custa me muito a acreditar. E depois do comunicado do consulado português em Inglaterra, dizendo que acompanharam aqueles casos e que a maioria n colaborou com os serviços sociais nem com as regras e leis dos mesmos. Enfim temos de ver sempre ambos os lados da história. E perceber se havia ou n motivo de suspeita de maus tratos ou risco de negligência infantil. Não é como cá que de tanto investigar as crianças já foram mais que abusadas ou agredidas até alguém intervir.

Gravidez ñ é doença ah ah

Desde quinta que as dores nas costas passaram a moinhas no baixo ventre. Sexta ligo para a médica e manda me para a cama de repouso ver se passavam. Ñ passaram lá arranjei maneira de a sogra ficar com a M. E fui as urgências a noite já com bastantes dores. Mas quando temos filhos temos de pensar também neles. Possível início de infecção mas estou com contracções que se vêem pela Eco. Tadinho o baby estava lá aos pulos comprimido. Vim para casa com ordens de cama pelo menos o fds. Tomei um remédio para infecções. Bebi litradas de água e nunca um fds durou tanto...faltei aos anos da minha irmã. Não escolhi as botas da M. O B ficou pai solteiro e a ter de lidar com a casa. Felizmente as contracções foram, só tenho ligeiras moinhas se estou muito tempo de pé ou sentada. E pronto de casa até o baby nascer. Hoje já tenho permissão para ir saindo da cama. Estou ainda só com dose dupla de magnésio ainda falta me por a progesterona. Mas pronto ando aqui a contar horas e dias para que pelo menos chegue as 30 semanas. Gravidez para mim ñ é muito divertido. Ñ me lembro de ter tanto medo de perder o bebê quando isto aconteceu também da M. Acho que é porque tanta porcaria já me ter acontecido.

Dos planos furados

Sexta-feira dia de ir comemorar os 4 anos de casado, e tudo correu ao contrário do que seria suposto. Diagnóstico de diabetes gestacionais, logo esquece todos os nossos restaurantes prediletos para comer. A gravidez também me impediu de desfrutar de um spa. A gata com a vacina por levar, a areia de gato para ir buscar. O B andou maluco a compensar horas de consultas em que me acompanhou, o homem veste a camisola e nunca pede justificação, infelizmente nem sempre isso é reconhecido. Na quarta tinha tido reunião de escola da M, logo mais horas. Enfim chegamos a Sexta com a vacina da gata para ir dar, atenção é um filme colocar na dita transportadora e tentamos de tudo, inclusive ter a dita sempre a vista e com miminhos lá dentro. Acordamos a hora habitual, vamos deixar a M nas calmas, ela feliz da vida porque iam os dois com ela a escola. Hoje perguntou se eu também ia como na sexta. Saímos o B foi beber café, diz-me vamos buscar a areia e eu torço o nariz e digo a esta hora, não é melhor ir ao vet primeiro...vamos pelo instinto dele, chegamos com a loja fechada, o veterinário só abria às dez também, eu descubro que não levei comida, toca a comer na pastelaria e não há opções para diabéticos. Juro que ainda abro um restaurante /café para os mesmos. Vamos buscar a areia, o sistema encrava, vamos depois ao work do B pagar a avença do parque, que é o último dia do mês. Chegamos a casa filme para por a gata na dita… chegar ao vet e ficar 2 horas a espera, chegar a casa largar a bicha e só me apetecia era dizer chega vamos ali ao shopping comer qualquer coisa e desistir. Aguentei, fomos ao dito restaurante, ao almoço só serviam buffet, a M-M não sabia, e no Zomato parecia que apesar de buffet podíamos pedir da ementa. Errado só podemos pedir bebidas e sobremesa. O resto era buffet… ok aceitei, a espera de muita variedade, segundo as opiniões do Zomato, bem aquilo era mais pobre que os buffet’s dos congressos… a sopa era só uma opção e era de batata doce com cominhos, divinal, mas ok já estou a comer os hidratos permitidos. Depois lasanha de banana, esquece tem a massa toda e molhos, caril de legumes ok a única coisa que posso comer, os outros pratos tinham lá o nome e a travessa vazia e eram apenas 14h. Não gostei do caril sabia a tomate e ervilha e não sabia a caril. Tive de ir comer um crepes de mandioca que chegaram depois e uma chips de tapioca. Soube logo que ia ficar com a glicemia elevada, mas não havia escolha para mim, grávida (que não pode comer saladas assim a toa) e diabética. Na sobremesa tinham lá uma sobremesa sem açúcar que valeu a pena, mas só isso e a sopa. Acima de tudo e eu o B ficamos com a sensação que o PSI é um vegetariano melhor que este. Mas como queríamos ir a sítios diferentes lá fomos. Depois saímos a correr para a minha consulta de diabetes gestacionais na Cuf, sim outra coisa que só havia vaga para aquele dia, epa que o destino é tramado. Não curti a dita senhora, nem o B, a outra médica de diabetes que me seguiu na gravidez da M era muito mais amigável e preocupada com o que nos sentíamos como limitações. E dava alternativas para essas situações. Esta é muito é assim e tem de ser assim. Buscar a M a correr, porque tínhamos pensado em ir finalmente ao cinema com ela, cheguei e cometi o erro de na bilheteira dizer que era dois bilhetes de adulto, e não sabia se a M pagava de criança por ir fazer 3. A senhora diz não pode entrar e eu parva do tipo onde esta as informações sobre isso?! No placar de bilhete de família dizia que a criança tinha de ser menor de 13 anos, não maior de!? Aceitei, não fiz filmes pela M, disse mas falta um mês, e a senhora diz não pode entrar. A M fez beicinho quando explicamos o porquê, mas não chorou, pensamos em ir a outro cinema, mas quem nos garantia que não iam pedir o BI da M. Acabamos por ir aos gelados, e eu pecar na dieta…. e ficar super mal disposta com o doce… é o que faz não tocar em doces há mais de 15 dias, o corpo desabitua-se e não consegue depois tolerar. Chegamos e fomos ver um DVD com a M, acabamos a noite a ver o Marciano em DVD também…. mas foi um dia em que muita coisa saiu furada, como é a nossa vida em geral desde que somos pais, a lição que aprendemos desde que fiquei grávida a primeira vez foi, não fazer planos, ou se fizermos não dar muito importância aos mesmos, porque saem sempre ao lado. P.S - Só para verem comos os planos que temos podem sair furados, a senhora dra. queria marcar a segunda consulta no dia 4 de Novembro anos da M… disse logo hm não prefiro a semana antes ou depois, ah e tal não podia estava fora, o B diz então se tem de ser e eu digo logo, com os anos da M não cedo (a mulher deve de ter ficado sem entender), e lá me arranjou consulta para daqui a 3 semanas e não um mês. P.S.2 - o lado bom da dieta forçada, continuo a pesar o mesmo desde que vim de férias, na gravidez toda só tenho 2 kg ganhos a pala de bolas de berlim das férias...com a gravidez da M já ia com uns 4 a 5 kg ganhos. A auxiliar que me pesou não acreditava, teve de a outra dizer que sim é possível, eu estou a emagrecer na teoria e o babes a engordar, logo o peso não varia.