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Special Things by Me

Um blog sobre ser mãe, mulher e esposa. Um blog sobre os desafios da maternidade, sobre alimentação especial, um blog sobre tudo e sobre nada.

Special Things by Me

Um blog sobre ser mãe, mulher e esposa. Um blog sobre os desafios da maternidade, sobre alimentação especial, um blog sobre tudo e sobre nada.

Tenho de me habituar

Então hoje estava eu a arranjar os sacos de marmitas baixada no corredor, marido na varanda a ver o tempo Aka fumar. Olho para cima e vejo a M a olhar para mim. Apanhei um susto... A madame acordou às escuras percorreu o corredor dos quartos às escuras e silenciosamente foi ter comigo. Mas uma coisa tenho de admitir a minha filha não é medrosa e nunca chama pelos pais quando acorda. Só quando tem dúvidas se é de dia e aí diz mamã já acordei posso sair.

O regresso

Custa não é fácil. Uma pessoa habitua-se a praia. A falta de horários. As sestas com a M. A quase ausência de birras. Ao tempo em família. Fomos passar férias por cá mesmo. Descobrimos Sesimbra e o portinho de arrabida. As férias mostram o lado bom da vida e o regresso custa muito. Sim estive ausente do mundo virtual para absorver o real. E assim valeu muito apena. Quase nem olhei para o telemóvel. Só para tirar fotos e ver horas para não estar na praia a horas indevidas. Ah e estas férias tivemos visitas de amigos que conheci na net a muito tempo mas que foi bom os ter em minha casa mesmo que por uns dias. E agora quando posso voltar as férias?

Dos fogos

Todos os anos ou quase todos os anos a história repete-se, vemos hectares de património florestal a arder, e ano após ano não se muda nada. 

Minto mudou-se para pior, em 1990 o combate aos incêndios era da responsabilidade dos bombeiros e da força área portuguesa. E a pior decisão de todos os tempos supostamente para poupar trocos ao governos e encher os bolsos a outros foi de entregar o combate aos incêndios por via área a empresas privadas com contractos obscenos. 

Já se falou diversas vezes de empresas dessas em tribunal, e o mito urbano que corre é que muitos dos fogos são causados devido a essa fábrica de dinheiro. 

Mas também há a responsabilidade de todos, de mantermos os nossos terrenos limpos, contudo sei que é difícil essa tarefa porque de ano para ano as aldeias ficam com menos pessoas e é mais difícil contratar alguém para limpar os terrenos. 

Depois é culpa de todos nós quando temos terrenos divisos por muitos herdeiros de muitas gerações, ninguém se entende e as tantas já nem se recordam que os terrenos são deles.... como digo é sempre preferível tratar das heranças em vida ou seja doar os bens em vida aos filhos e assim fica logo tudo certo e em nome dos mesmos... 

Depois a culpa do código penal e de termos tantos psiquiatras e psicólogos com um canudo para servir ao balcão de café ou estar no desemprego. 

O rapaz da Madeira já tinha sido suspeito em outras duas ocasiões, mas lá está era só suspeito e não confessou e não havia provas, mas era o que disse ao meu marido, se existe um padrão que tanto psiquiatra referiu o mesmo, porque não submeter os suspeitos aos ditos exames psiquiátricos ou a uma entrevista com o mesmo, só para ver se soa a alerta e se sim dar o devido tratamento e encaminhamento a alguém que pode por em perigo a sua vida e a dos outros. 

Aqui não espera-se que o mal aconteça e o apoio que dão é meter numa prisão (e só as vezes) onde eles de facto estão melhor que em liberdade, porque em liberdade é onde se sentem inadaptados... segundo os psiquiatras são pessoas com baixa escolaridade, pouco adaptados a sociedade, com problemas sociais, isolados e com pouca capacidade para conseguir trabalhar, tem impulsos e ao contrário de pessoas sãs que sabem controlar os seus impulsos, eles não conseguem o que lhes causa ainda mais problemas sociais e mais afastamento da sociedade. Na prisão com cama e roupa lavada.... e como já referiram vários presidiários de repetição, lá dentro não tenho de me preocupar se tenho ou não dinheiro para comer, se vou ficar ou não sem casa. 

Por tanto os problemas são vários, mas resolviam-se muitos se dessem mais apoio e tratamento aos presidiários e se os obrigassem a lidar com os seus problemas de exclusão, e de ter "obrigações" e "responsabilidade". 

Como digo, deveriam todos de terem uma trabalho ou oficio que beneficia-se a sociedade, calçado, vestuário, carpintaria, culinária (serem os próprios a elaborar a sua comida)...  sei que existe a possibilidade de "trabalharem" na prisão mas é só para alguns e ainda por cima recebem dinheiro em troca. Para mim trabalho era obrigatório, e não remunerado era o pagamento pela estadia... e só assim podiam ajudar a sociedade, com lojas do estado com calçado mais barato, vestuários mais em conta e com móveis mais baratos e com "arranjos" de móveis de idosos a custo zero por exemplo. E os com bom comportamento e com acompanhamento judicial, poderiam sair a rua para arranjar a casa de idosos abandonados. 

Já li o novo livro de Harry Potter

Já há muito tempo que não lia um livro tão rápido, 4 dias e sou mãe, dona de casa, trabalho e tenho um marido. Se não tivesse a M teria lido em um dia. 

Soube a pouco, um cheirinho do mundo dos outros livros, em que me esquecia de comer, de ir a casa de banho. 

São poucos os livros que me conseguem levar assim para uma outra realidade e onde sempre senti mais isso a acontecer foi na saga do Harry Potter, passei a minha adolescência com ele, cresci com ele. 

Nota-se que o livro teve mais mãos do que apenas a J.K. Rolling, o Ron está demasiado palhaço, demasiado inútil num papel de homem gozão que gosta de farras e festas e que é a sombra da sua mulher Hermione. Não gostei, o Ron apesar de aparentar ser medroso, e um pouco brincalhão sempre teve a sua bravura e o seu papel essencial na saga... em grande parte pela sua lealdade e amizade, mas aqui está reduzido a uma personagem cómica, daquelas que em teatro todos se riam assim que ele entra. 

Soube a pouco, como é uma peça de teatro a acção desenrola-se depressa muito depressa, fica a faltar ali qualquer coisa de mágico que os outros livros tem, mas no fundo no fundo, transporta-nos para a mesma realidade, que os outros, mas fica a faltar qualquer coisa. Mas no fundo deixou saudades, quando cheguei a última cena fiquei ali parada sem acreditar que não havia mais... a pensar e agora?! 

Um livro que eu lia em qualquer altura e andava comigo para todo o lado em casa, para ler sempre que podia. 

Agora resta-me esperar pelo filme "Fantastic Beasts and where to find them", em Novembro, onde J.K. Rolling se irá estrear na realização do roteiro (acho que é assim que se escreve) do mesmo... só pelo que vi dos teasears promete ser bom, mas muito bom. 

 

 

Acordar com cheiro a queimado

Odeio isto, a muito tempo que não acordava assim, a última vez na zona foi a 3 anos atrás um incendiário qualquer estúpido divertia-se a atirar fogos sempre a mesma a hora a noite, já a polícia andava atrás do dito e depois passou a atear de dia. 

Hoje acordei parecia o céu de noite, fui a rua e cheiro a queimado, não conseguia ver chamas. Logo não era por ali. 

Mas o fogo esse só pode ter sido ateado durante a noite, porque eu tive as janelas abertas até me ir deitar e não cheirava a nada. 

Gente que brinca com o fogo, devia mesmo de ser queimados vivos.... tanta floresta perdida, tanta vida perdida, tanto sobressalto as pessoas que podem perder tudo. 

Já é segunda

E passou o fds e contínuo cansada. Há tanta coisa para fazer na minha casa e tanto para fazer e passear com a M que o equilíbrio entre descanso e fazer as coisas é quase impossível. O q vale é que vou ter 15 dias de férias. Começam já no final da semana.