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Special Things by Me

Um blog sobre ser mãe, mulher e esposa. Um blog sobre os desafios da maternidade, sobre alimentação especial, um blog sobre tudo e sobre nada.

Special Things by Me

Um blog sobre ser mãe, mulher e esposa. Um blog sobre os desafios da maternidade, sobre alimentação especial, um blog sobre tudo e sobre nada.

Má publicidade

 Ontem vi este anúncio do McDonald's pela primeira vez e fiquei completamente chocada com tamanha estupidez, a agência de marketing só pode estar a gozar com a cara das pessoas. 

Então fazem uma publicidade indicando que quem leva marmita para o trabalho é anti-social?! Pois fiquem sabendo que no local onde trabalho não trazer marmita é que é ser anti-social, neste momento no meu serviço apenas 3 pessoas almoçam fora do serviço. Até o director almoça na copa trazendo a sua marmita. Quando não trazemos almoço vamos comprar para comer juntamente com os outros na copa. 

Para além da mensagem estúpida que passam a dizer que quem leva marmita é anti-social, ainda apelam a comer todos os dias no Mc... muito saudável, é da maneira que se resolve o problemas das pensões e reformas do futuro, morrem todos antes dos 65 anos com doenças coronárias. 

Já vi melhores publicidades do Mc, não sei o que se passou, mudaram de agência de marketing e de publicidade?

 

Sem palavras...

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 Dedicou parte da sua vida a fazer rir os que mais precisam, não sei se a algum dia a vi por aqui, mas sei sempre que cada um me fazia sorrir, sempre. 

E no fundo quem precisava de um Dr. Palhaço era ela. 

Passou a vida a sorrir mas para ela a vida não sorriu. 

Como é fácil e simples enganar quem está a volta, e realmente é como quem diz quem se tenta suicidar não faz intenções nenhumas de o fazer. Pois quem realmente quer esconde na perfeição a dor pela qual passa. 

Quantas pessoas passam pela nossa vida e precisam apenas de um ombro amigo?! Quantas pessoas passam a vida sozinhas e um sorriso e um bom dia não lhes fazem o dia?! 

As minhas primeiras memórias

Ao ler este post da barriga mendinha veio me a memória umas das minhas primeiras memórias de infância. Não sei que idade tinha, sei que descobri anos mais tarde que aquele sentimento de perda e medo não eram imaginação, quando numa ida a praia do Baleal digo a minha mãe não gosto desta praia e a minha mãe contou-me o que eu vagamente me lembro também:

 

Para quem não conhece o Baleal é enorme, e tem ondas muito fortes e naquela altura tinha eu menos de 5 anos (acho) portanto havia tudo menos salva vidas na praia. 
A minha mãe foi a praia mais uma amiga que também tinha uma menina da minha idade, e a minha mãe tinha 3 filhas. 
Lembro me de ir brincar com a menina a beira mar com pá e balde e quando reparo não vejo a menina, e quando olho para o local do chapéu não vejo o chapéu e senti-me perdida... andei e andei imenso a beira mar achando que se calhar eu tinha andado... eu não chorava, porque pensei sempre não posso mostrar aos desconhecidos que não sei onde estou, não posso falar com estranhos e assim andei até que vi a Dona Fernanda ou ela me viu a mim, a minha ama e atiro com o balde a cara dela e desato a chorar que ninguém me tinha vindo buscar e me deixaram sozinha imenso tempo... de mais nada me lembro. 
Estive desaparecida imenso tempo, acho eu de que... porque não havia cá telefones e a Dona Fernanda ainda levou tempo a achar a minha mãe, não me perguntem como ela achou no meio de tanta gente. 
A explicação da minha mãe foi de que foi levar uma das minhas irmãs a casa de banho (num café bem distante) e deixou-me a cargo da amiga, que assim que viu a sua filha chegar ao chapéu não se deu ao trabalho de me ir buscar a beira mar e com a chegada de mais pessoas, bastou uma distracção para ela deixar de me ver e eu de a ver a ela. 
A minha mãe conta o pânico que viveu, a minha irmã mais velha chorar e a minha mãe só chorava e dizia como explicar ao marido que não sabia da filha, que a filha podia se ter afogado. 
Acho que só um milagre fez com que a Dona Fernanda aparecesse do nada (atenção que a zona onde morávamos era longe do Baleal) e por sorte encontrou a minha mãe antes de avisarem a polícia... acho que pouco faltou, porque a certo ponto já tínhamos metade da praia a procura de mim, pois todas as pessoas me viram, mas ninguém me abordou porque eu não chorava... 
 
Por isso é que hoje em dia tenho uma mania de olhar sempre para crianças sozinhas e procurar se algum adulto esta de vigia... e sim já encontrei uma menina perdida na praia, felizmente foi questão de a parar perguntar se sabia dos pais e ela disse que não e eu disse fica aqui comigo e olhei a volta e vi uma mãe a levantar-se do chapéu a procura e eu perguntei se era aquela a mamã dela e ela desatou a correr super aliviada, claro que levou uma bronca daquelas tadinha. 
 
P.S - tenho a vaga lembrança de um senhor me perguntar se estava perdida e eu dizer que não com a cabeça... Ver se ponho uma trela a minha filha porque ela sai a mim e tenho a certeza que respondia o mesmo...