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Special Things by Me

Um blog sobre ser mãe, mulher e esposa. Um blog sobre os desafios da maternidade, sobre alimentação especial, um blog sobre tudo e sobre nada.

Special Things by Me

Um blog sobre ser mãe, mulher e esposa. Um blog sobre os desafios da maternidade, sobre alimentação especial, um blog sobre tudo e sobre nada.

Só a mim...

Caso não se lembrem, a uns tempos comentei aqui sobre um livro que o deixei de ler a meio, andei a tentar lê-lo e nada. 

E como não gosto de ter coisas em casa só por ter, então lembrei-me de perguntar se alguém o queria, que bastava pagar os portes ou trocar por outro livro. 

A Catarina, disse que queria.... e eu demorei imenso tempo a enviar o livro, aconteceu o que aconteceu e o maldito livro ficou no escritório... quando regressei mandei logo o livro. Passado dois dias chego a casa e tenho um papel para levantar uma encomenda, achei estranho. Agarrei no papel de registo de eu ter enviado o livro e para meu espanto ali estava o malvado a voltar para mim?! 

Fui aos CTT na segunda e vejo que escrevi mal a morada e por sorte o livro voltou a mim.... Tratei logo do enviar a Catarina, e ficou como prenda de anos dela :D 

 

 

Livros que deixei de ler

Foram muito poucos, muito poucos mesmo.... alias acho que não me consigo lembrar de nenhum, sou teimosa e tento ler até ao fim... por muito que me custe leio, não vá me surpreender no final.

Mas este livro o "Sputnik meu amor" de Haruki Murakami é pura tortura ler, a história é tão sem graça, tão sem sal, sim é profunda, sim mas não cativa o leitor. Ao fim de um paragrafo já eu estou a pensar no que tenho para fazer e não no que o escritor tem para desenvolver.

Não prende, não cativa e eu fico a pensar como raio o homem tem tanto sucesso. É que não percebo, olho para as críticas desta obra na net e penso, bem deve de ser de mim que não acho o livro etéreo, complexo e cativante, em que o leitor se envolve na solidão das personagens.

Não me relacionei com nenhuma personagem e o ponto alto daquilo é quando uma das personagens desaparece, mas depois não desanda dali e uma pessoa fica a pensar opá outra vez.

 

E mais uma vez friso está é a minha opinião, o livro está na minha mesa de cabeceira a 2 meses, e sempre que penso em ler o dito, viro-me para o lado e vou dormir... ontem decidi nop vou abandona-lo... dois meses para ler um livro que se fosse bom lia em 1 fim de semana, é porque não vale a pena.

 

Quem tiver interessado nele que me diga aqui nos comentários que o troco na boa por um livro qualquer ou até só pelo preço dos portes.

 

 

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Não sei como ela consegue!

Li o livro "Não sei como ela consegue"


Kate Reddy trabalha numa das mais antigas e distintas instituições do coração financeiro de Londres, a Edwin Morgan Forster. Para esta mulher de sucesso o dia devia ter no mínimo 48 horas! É que ser casada e mãe de dois filhos exigentes não é tarefa fácil para quem quer manter-se no topo de uma empresa igualmente exigente. Kate está habituada a contar os segundos tal como as outras mulheres contam calorias, sendo apenas mais uma vítima da «falta de tempo» que afeta milhões de mães que trabalham neste início do século XXI. "Não Sei Como Ela Consegue" foi objeto de uma adaptação ao cinema, com estreia em 2011. Se fosse fácil, até os homens conseguiam!

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 Retirado da FNAC.PT

E não recomendo que vejam o filme e depois o livro pois pelo que vi pelo trailler não tem grande coisa haver com o livro, e a personagem no filme não demonstra a mulher forte que é Kate Reddy...

Mas de facto todas nós mulheres e homens deviam de ler este livro, porque de facto é sempre mais fácil um homem dedicar-se a sua profissão. Ainda é esperado, que seja a mãe a por e a ir buscar os filhos, ainda é esperado que as mães cozinhem os pratos favoritos dos filhos ou os saibam de cor. Que levem bolos para as vendas da escola, que saibam que roupa é que os filhos precisam e vestem, que actividades tem.

Mas se juntarmos isto a uma profissão muito exigente e pouco compreensiva com mães com filhos?! Algo vai ficar para trás, como dar atenção ao marido, a casa, aos filhos, lidar com dramas da ama e da empregada.

Aqui fala-se na primeira pessoa, o sentimento de culpa por não ver os filhos crescer, o sentimento de culpa de lidar com os filhos e marido como se de tarefas se tratassem.

Claro que existem casos e casos, mas na grande generalidade o homem assume automaticamente o segundo plano no que diz a cuidador do lar e dos filhos... até podem dizer ah mas o meu homem é quem cozinha, sim mas isso é só uma tarefa. O meu marido também faz muita coisa em casa, mas sou eu é que sei o que a M comeu ontem e tem de comer hoje, sou eu que sei roupa ela ainda tem sem sequer olhar para o armário porque memorizei toda a roupa que vestiu... ou veste... sou eu que fixo datas sem sequer precisar de um calendário para me recordar. Sou eu que decido o que ela veste, o B também sabe escolher roupa, mas pede-me sempre para eu escolher (aqui até confesso gostar de ser eu a fazer).

Claro que para eu cuidar de tudo isto, ele cuida das finanças da casa, é ele quem paga as contas, e quem faz as compras grandes do mês... somos nisto uma equipa, porque para eu conseguir ter cabeça para a casa e trabalho tive de delegar tarefas... e nisto nós mulheres ainda pecamos muito porque temos muita dificuldade em aceitar que os nossos maridos possam fazer qualquer coisa melhor ou tão bem como nós...

Nós mulheres é que queremos tudo, queremos igualdade, mas depois não deixamos que ela exista em casa, queremos independência financeira ao ponto de seremos nós mulheres que sabemos tudo o que existe para pagar, queremos ter sucesso profissional, queremos decorar a casa ao nosso gosto... nós é que sabemos como se limpa a casa, nós é que sabemos cozinhar, nós é que sabemos cuidar dos filhos... e por aí fora... e os homens obviamente habituam-se ou conformam-se com o papel secundário de ter uma carreira de sucesso (porque a cultura sempre foi de o homem ganha-pão) e quiça o ajudar a mulher a lidar com a casa, quando ela pede.

O que realmente aprendi com este livro, infelizmente não podemos ter tudo, se queremos ter uma carreira de sucesso que implique muitas viagens e horas de trabalho, não podemos crer ser o principal cuidador dos filhos. O que realmente interessa é as prioridades das pessoas e da família em si. Senão querem que os filhos sejam educados por terceiros, então alguém ou ambos tem de ceder no que se refere a ambição profissional.

E o que se aprende com isto tudo, que os filhos não querem saber de brinquedos caros, querem apenas que os pais tenham tempo para ir ao parque, ver filmes e ler histórias com os pais.

Review's de livros

O que li nestas férias meus amores, pois bem li dois livros que já queria ter lido a imenso tempo. Eu fã assumida da J.K. Rowling fiquei super contente quando ela editou um livro que foi o The Casual Vacancy, apesar de ter gostado do livro fiquei decepcionada, pois não transmite aquela magia de ter de ler um livro em 2 dias ou menos. 

Sabem aquela sensação de nos esquecer que o mundo exige e olhar para o relógio e ser tipo umas 4 da manhã e ainda estarmos a ler, pois era assim que me sentia sempre que lia Harry Potter e claro que outros livros já conseguiram essa proeza. 

Pois então fiquei super contente quando foi revelado que ela escrevia sob um pseudónimo, a ideia dela seria ver qual a reacção das pessoas e dos editores e críticos a um livro de um autor completamente desconhecido, e teve muito boas críticas ao ponto revelarem após algum tempo que era ela a autora sob pseudónimo. 

Eu demorei a comprar mas comprei e só li nas férias para o caso de acontecer aquilo que transmiti ali em cima, de facto aconteceu sim mas pelo mistério que envolve um crime, mas existem partes muito difíceis de ler e de entender, atenção só li em inglês, mas que muitas criticas da amazoon revelam o mesmo... que entre diálogos existem muitas partes descritivas que fazem perder um pouco o fio a meada e ao raciocínio de um crime. Depois no primeiro the cuckoo's calling, senti que houve ali umas partes não explicadas, por exemplo ela dá ênfase a umas luvas pretas em casa de um suspeito...e no final o crime é cometido por outra pessoa que não estávamos a espera (eu até tava) e menciona as luvas pretas que este usava... mas lá esta como é que umas luvas em casa de uma pessoa fazem o detective associar as mesmas a outra pessoa?! A minha teoria é de que este viu que o estilista famoso tinha criado umas luvas que ainda não tinham saído para o mercado e que estava no apartamento do suspeito, mas o criminoso roubou a outra pessoa porque o estilista também as deu... mas lá está são pontas soltas que temos de ir rebuscando. 

 

Gostei mais então do segundo livro como digo, the silkworm, nota-se que evoluiu no campo dos crimes/ mistérios, mas lá está deixou uma ponta solta que não explica e eu já li o final 3 vezes... o detective pede um favor a assistente e a um amigo, presumimos que são trabalhos diferentes, quando o amigo finalmente consegue a suposta prova e diz ao detective que pode ir buscar a prova no dia seguinte... a assistente fica ok eu amanhã consigo a minha... fazendo referência a algo que ele tinha lhe pedido e ele responde que não é uma competição para ela ter cuidado. 

No final revelam o que a assistente fez e conseguiu, mas não revela o que raio é que o tal amigo fez e que custou tantos dias a conseguir. 

 

Estas pequenas falhas eu esperava de alguém com menos treino que ela, que nunca deixou nada ao acaso no Harry Potter, e aliás nota-se a sua experiência porque ao escrever o segundo ela refere vários aspectos e pequenos detalhes do primeiro livro, que só quem leu um atrás do outro é que repara... E depois com o entusiasmo de chegar ao climax do livro deixa pontas soltas... epa isto irrita solenemente e só por isso não consigo dar 5 estrelas a estes dois livros. 

 

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Little Women

Little Women (Mulherzinhas) é um livro de inspiração autobiográfica de Louisa May Alcott publicado em 1868. Conta a história de quatro irmãs crescendo entre 1861 e 1865, durante a Guerra Civil Americana.

E não podia deixar de estar mais actual do que nunca, um casal com 4 filhas, que antes vivia no luxo e após falência do pai, as filhas e a mãe são obrigadas a trabalhar.

Os primeiros capítulos do livro trouxeram-me muitos ensinamentos, tais como carregar os nossos pequenos fardos com alegria pois somos abençoados por ter trabalho apesar de não gostarmos dele.

Existe sempre alguém pior que nós e devemos de ajudar o próximo e da valor ao que temos.

São tantos mas tantos os ensinamentos, tem até uma personagem a Jo tão típica de mim que por vezes tenho a língua no coração e digo as coisas sem pensar 3 vezes nelas... O ensinamento é mesmo fácil, sempre que quisermos dizer algo que nos vamos arrepender, ou sentirmos a ficar mais furiosas do que devíamos ou saímos da sala ou da situação, ou simplesmente cerramos os lábios como quem os morde.

Acreditem dá menos dissabores tal como a pequena Jo vai aprendendo com sua mãe que também era assim...

Enfim não esperava gostar do livro mas gostei e recomendo que leiam, porque não é daqueles romances lamechas, tem uma crítica a sociedade através da vivência das raparigas, e até dá boas dicas de casamento, que não são desactualizadas mas sim reais. Tais como não viver para os filhos, e desprezar o marido pensando que a ocupação de uma mãe é estar de roda dos filhos, mas sim chamar os pais para ajudarem a cuidar e a deitar os filhos também... Sim leram bem isto em 1865....que o segredo para um casamento duradouro era ambos respeitarem as diferentes tarefas em casa, que nenhum trabalho é menos válido que do outro apenas diferente, mas que ambos devem de gerir a casa em conjunto e principalmente os filhos que devem de ser criados e educados pelos pais e não só pela mãe.  

 

Recomendo mesmo 

 

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Novidades da M

Já recuperou o apetite  e o meu coração e do pai ficaram bem melhores, isto de ter uma special baby sempre que ela fica mais apática ou sem apetite ou com febre ficamos sempre ali num limbo de ai que temos de ligar para Coimbra. 

 

A M com quase 19 meses está a começar a ficar igual a mommy no que toca aos livros, agora pede sempre para eu ler um livro antes de dormir, ou sempre que os vê (e não são os olha o cão e o gato, mas os livros da disney) tanto que ontem depois do jantar pediu o livro do Bolt que estava na mesa, e como estava a apontar eu não sabia o que queria ia dando várias coisas e ouvia Não e depois dei o livro ela diz que não com a cabeça (é o sim dela lol) e diz "bigada" e eu e o pai ficamos parvos a olhar um para o outro. Sim a M é assim às vezes sai-se com um carro, mão, o que é, bigada e afins mostrando que sabe falar sim senhoras, mas depois tem uns períodos que só fala a bebes. 

 

Hoje de manhã a mãe chegou atrasada ao trabalho porque a baby M está a ficar difícil de acordar de manhã tal como o papi e chora muito de manhã com birra (mas ao fim de semana é vê-la a acordar mais cedo ainda sem problemas). E hoje quis um livro, sim pediu para lhe lermos um livro... mas não tínhamos tempo e eu com remorsos fiquei com ela até ela e o pai estarem arranjados, porque comigo fica mais fácil para ela sair de casa. E pedi ao pai para dizer as educadoras para lerem o livro para a turma toda (sim baby M ontem levou um livro para a creche e hoje levou outro). Fiquei mesmo danada e triste por não ter tempo para lhe ler o livro. Bolas que queria não ter de trabalhar ou não ter horários e poder ter o tempo que ela precisa de manhã para ficar bem disposta. 

A menina mais triste do mundo - opinião

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Retrata a história verídica de uma menina que foi separada da sua família e dos seus irmãos, vamos percorrendo um diário da sua recuperação e descobrindo alguns horrores psicológicos que esta menina passou. 

Confesso que li em 3 dias e teria lido em 1 dia caso não tivesse obrigações laborais e familiares. O livro prende, queremos ver o que acontece e como recupera a menina dos abusos psicológicos que passou. 

O que apreendi foi que não tenho estofo para ser assistente social e muito provavelmente mãe de acolhimento (diferente de adoptar) porque o último caso é quando a criança ainda não foi entregue a uma família a tempo inteiro ou adoptada, e por isso os familiares da criança podem encontrar-se com a criança e até haver encontros acidentais na rua. E acreditem é preciso muito estômago para não dar um enxerto de porrada a quem tanto mal faz. 

Pelo livro também vemos a importância das crianças maltratadas seja psicologicamente ou fisicamente serem retiradas desse ambiente o mais cedo possível, por que a reabilitação é possível de ocorrer, mas para isso é preciso intervir num tempo chave... senão a criança maltratada torna-se numa adolescente disfuncional e que por sua vez vai maltratar os seus filhos e cair nos mesmos padrões que os seus pais. 

Por isso é que me choca sempre como é que a retirada das crianças a uma família seja sempre o último recurso, as assistentes sociais primeiro tem de accionar vários meios de ajuda e só no fim de todos falharem é que pode retirar os filhos aos pais. 

Eu sei que se deve de dar uma oportunidade de reabilitação aos pais, mas será que para isso devemos de comprometer o desenvolvimento de crianças que não pediram para nascer, muito menos para sofrerem abusos? 

Também recomendo que leiam o livro porque neste mostra-nos um lado da educação que podemos adoptar aos nossos próprios filhos. As estratégias utilizadas pela autora podem muito bem ser adaptadas aos nossos filhos porque sentimentos como raiva e injustiça todos passamos infelizmente. 

Nota-se muito que sou mãe?

Ontem fui a Fnac aproveitar um vale de 16€ que tinha para gastar (do meu aniversário o ano passado) e qual o melhor dia que o dia mundial do Livro. 

Então ia na ideia de comprar o The Cuckoo's Calling, mas não havia só em Português e é muito mais caro, por isso comprei logo o segundo da mesma autor /autora (Pseudónimo de J.K. Rolling). E em vez de ir comprar mais um livro para mim o que euzinha faço... quem me segue no Facebook já sabe.. para quem não me segue ora atentem e respondam a pergunta em cima. 

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Ela gostou muito do que tem o cão.... porque sabe dizer ão (cão) e bebé... aqui a dias ensinei a dizer crescida e a por os braços no ar, então diz cida e põem os braços no ar... e a M é a tipica bebé que começa a falar mas a dizer só as terminações, avião é ão também.... tia é tia, tira é tia... anda diz bem mas raramente diz,  já tá (já está), olá.... aos poucos vai lá...

 

Preferidas da M : Mãe, mamã... já tá e olá

No dia do Livro...

Conto como comecei a ler, foi no meu 12º aniversário a minha irmã mais velha oferece-me dois livros, um era a pedra filosofal (Harry Potter) e outro não me recordo o nome mas a história ficou na memória. 

Na altura o Harry Potter ainda não tinha sucesso em Portugal, era a primeira edição do livro e a minha irmã diz-me : "Supostamente está a ter muito sucesso na Inglaterra" e eu lembro-me de pensar bolas recebi dois livros com títulos a parecer livros de filosofia. 

Não peguei no livro de Harry Potter mas sim no segundo livro e li-o e ficou-me no coração, contava a história de uma menina de 3 ou 4 anos, que passava muito tempo na rua, pois sua mãe não lhe ligava muito... e um homem negro que sofria de traumas (não sei quais) e a menina a explorar o mundo e a fazer perguntas a ele, faz com que o homem renasça e que se construa uma bela amizade entre aqueles dois... uma amizade inocente e pura... entre o amor de um homem que não é pai da criança e de uma criança que não sabe o que é o amor de pais. Acaba em tragédia infelizmente a menina tem um acidente e morre... mas esta história ficou-me no coração... o livro algures guardado em casa da minha mãe. 

Depois de ler este livro pensei, bem se calhar a minha irmã até acertou nos livros, porque eu não gostava muito de ler como qualquer pré-adolescente. E peguei no livro do Harry Potter, que tinha a mesma idade que eu... e apaixonei-me pela leitura, todos os anos sai-a um livro e este acompanhou o meu crescimento e sai-a sempre próximo do meu aniversário e acho que todos os livros que tenho foi a minha irmã V que mos deu.... lembro-me de estar na fila da Fnac para a compra do último livro em Inglês.... e ser entrevistada pela Sapo ehehe... 

Depois destes dois primeiros livros, nunca mais julguei um livro pela capa ou pelo título. E todos os anos pedia livros pelos meus anos, e o meu melhor Natal foi um que as minhas irmãs me ofereceram 12 livros, lembro do meu namorado (o B claro) perguntar 12 livros grande seca, não gostaste... e eu foi a melhor prenda que me podiam dar. 

Sim eu contento-me simplesmente com livros... dizem que as mulheres precisam de diamantes, mas eu preciso é de livros, quantos mais melhor.

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A trilogia do século

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Finalmente acabei o livro "the edge of eternity" do Ken Follett e digo finalmente não no mau sentido, apenas que decerto que muitos de vós já leu o livro.

E eu fui das primeiras em Portugal a receber o livro porque comprei na versão Inglesa e no Kindle da Amazon que permite adquirir o livro em pré-venda. O Ken Follett lançou o livro em papel no mesmo dia em todo o mundo mas para quem tinha o adquirido em versão digital deu uma prenda, uns dias antes recebemos um mail a dizer que íamos receber o livro 3 dias antes :D. E sim isto foi em Setembro e estamos em Fevereiro de 2015. Não o livro é gigante mas não demorei esse tempo a ler o livro.

Eu é que tenho uma pequena mania de quando os livros fazem parte de uma colecção ou história eu leio sempre os anteriores antes de ler o novo.

Para quem não sabe ou conhece Ken Follett na trilogia do século mostra 5 famílias de 5 nacionalidades diferentes durante 3 gerações. Personagens que se cruzam em momentos da vida deles. Uma história fictícia das personagens que nos agarram no enredo onde a História real se mistura tão bem. 

Leva-nos pela primeira Guerra mundial, pela segunda Guerra mundial e por fim pela Guerra Fria, a luta pelos direitos dos negros na América, pelo combate a União Soviética e o Comunismo ditador e por fim a queda do muro de Berlim. 

Não nos poupa a pormenores honrosos cometidos nas Guerras, pelas violações, pelas torturas, pelas duras verdades da corrupção na América, pelas atrocidades cometidas pela União Soviética. Para o que o povo Alemão (existiu sempre quem lutou contra) sofreu também na pele dos Nazis e depois na pele da União Soviética. A certas alturas que estou a ler com lágrimas nos olhos e com o estômago enrolado.

Os três livros são bons, muito bons, reais, a escrita de Ken Follett consegue mesmo nos levar e transportar pela história. Daqueles livros que pegamos e não queremos largar, daqueles livros que quando terminamos nos sentimos órfãos. Criamos um elo tão grande com as personagens que quando terminamos pensamos e agora... 

E fica um vazio... e só de pensar em ler outro livro nos desmotiva logo, porque nenhum será tão bom como este. 

 

E o que eu faço quando isto me acontece obrigo me a ler um livro mau ou daqueles que ok lê-se... porque se pega-se noutro escritor bom, provavelmente não iria gostar tanto porque me sinto tão ligada ainda a história contada nos livros anteriores.